Descubra os Lençóis Maranhenses: Um Ecossistema Deslumbrante de Dunas e Vida Selvagem
Este artigo apresenta uma narrativa envolvente e incrível, sobre a visita ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, combinando relatos pessoais, dados verificados sobre o local e dicas práticas de viagem. Tudo para te oferecer o melhor. As cidades de acesso — Barreirinhas e Santo Amaro do Maranhão — são destacadas e comparadas, com ênfase em qual base oferece maior conforto.
10/28/20254 min read


Um Mar de Areia e Beleza Natural. Lençóis Maranhenses
Imagine-se abrindo os olhos ao som do vento que desenha colinas de areia branca, subindo e se espalhando como lençóis estendidos ao sol — foi exatamente essa sensação que me levou ao coração dos Lençóis Maranhenses. Na minha experiência, o que mais me chamou atenção foi a forma como o deserto e a água doce se abraçam ali: às vezes parece que você está caminhando sobre nuvens de areia e, em seguida, mergulhando em espelhos de lagoa cristalina.
Desde o primeiro instante, a paisagem parece sussurrar: “Você já viu algo assim?”. E, de fato, ela é única. O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses ocupa cerca de 155 mil hectares de área protegida. (Serviços e Informações do Brasil+2turismo.ma.gov.br+2.) Lá, dunas de até 40 metros se espalham e, na época certa, formam lagoas pluviais de águas verdes e azuis que capturam a luz — um contraste digno de pintura.
Duas portas de entrada — e uma escolha mais confortável
Para acessar esse cenário de sonho, existem duas principais cidades-base: Barreirinhas e Santo Amaro do Maranhão. Ambas permitem acesso ao parque, mas com estilos diferentes — e uma delas, na minha opinião, se mostra mais “confortável”.
Barreirinhas: Esta é a porta mais conhecida. Basta chegar ao município, que já possui boa infraestrutura de hospedagem, alimentação e agências de turismo. A estrada de acesso a partir da capital (São Luís) leva cerca de 3 a 4 horas, e o palco azul-areia dos Lençóis começa ali com uma travessia de balsa pelo rio Preguiças. (turismo.ma.gov.br+2lencoismaranhenses.com.br+2)
Santo Amaro do Maranhão: Já aqui o tom muda para algo mais íntimo. Menos movimento, menos estrutura turística intensa — mas para isso, ganha em proximidade com as lagoas mais isoladas. O acesso exige veículo 4×4 por trilha de areia a partir da rodovia, o que adiciona adrenalina.
Em termos de conforto para a maioria dos visitantes, considero que Barreirinhas oferece a melhor combinação entre comodidade de acesso e infraestrutura. Há mais opções de pousadas, restaurantes e transporte, o que significa menos stress no início da viagem. Já em Santo Amaro, o charme é maior, mas fazer a operação logística exige mais preparo — o que não é ruim, longe disso, mas depende de quanto você quer “abrir mão” de conforto por imersão.
Minha experiência pessoal e o que eu não esperava
Quando cheguei em Barreirinhas, senti um alívio imediato: ar-condicionado no hotel, menus variados, agência que explicava tudo. Depois, sair ao entardecer por dunas que brilhavam como açúcar fino ao sol e mergulhar numa lagoa cuja água parecia ter vindo de outro mundo — foi surreal.
Mas então decidi dar uma espiada em Santo Amaro. E que virada: poucos veículos, silêncio quase absoluto, apenas dunas, lagoas mais silenciosas, menos turistas. Achei que iria “perder” em conforto, mas ganhei em sensação de descoberta. Um viajante postou isso com razão:
“Santo Amaro tem pouca infraestrutura … porém é o melhor lugar para explorar o Parque.”
E ele estava certo. Foi lá que realmente senti que estava “dentro” dos Lençóis, e não apenas visitando-os.
Dados e curiosidades que merecem destaque
O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses foi reconhecido como Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO.
Em 2024, este destino apareceu em 4º lugar entre os lugares brasileiros mais pesquisados por estrangeiros — mais de 12,3 mil buscas registradas na internet.
A época mais “cheia” das lagoas ocorre entre junho e setembro, logo após a estação das chuvas (janeiro a julho), quando o volume de água ainda está elevado.
Em Barreirinhas, o trajeto de 4×4 para o interior das dunas leva em média cerca de 1 hora ou mais, e pode exigir a travessia de balsa. Em Santo Amaro, esse trecho pode ser mais curto e até acessível a pé a partir da sede.
Dicas práticas para quem quer conhecer
Leve protetor solar, roupas leves, chapéu e muita água — o sol é implacável e o reflexo da areia amplifica o calor.
Contrate sempre guia local ou passeio organizado: o acesso é restrito, os veículos 4×4 são credenciados e usar serviço clandestino pode gerar riscos.
Escolha bem o “base” onde vai se hospedar: se quiser conforto e facilidade, fique em Barreirinhas; se buscar imersão e menos turistas, vá para Santo Amaro.
Verifique o nível das lagoas antes de viajar: se for na época seca ou logo após seca prolongada, algumas podem estar com pouco volume de água.
Aproveite para experimentar os sabores locais: sorvetes artesanais de bacuri, buriti ou cajá são verdadeiros achados depois de um dia sob o sol.
Conclusão — um convite para a aventura e reflexão
Visitar os Lençóis Maranhenses foi para mim como entrar num livro de natureza em que você é o personagem principal. A água que se acumula entre as dunas parece guardar segredos antigos – segredos de rios que se recusaram a ir embora, de dunas que dançaram ao vento, de luz que brinca entre azul, verde e branco. E é exatamente aí que cabe a pergunta para você, leitor: qual tipo de viagem você prefere? A que te leva para o conforto e estrutura, ou a que exige um pouco mais de entrega, mas devolve em experiência transformadora?
Se você já esteve por lá, me conta: de Barreirinhas ou Santo Amaro, qual base escolheu — e por quê? E se ainda vai, qual lagoa te encantou antes mesmo de ver a foto? Afinal, cada viagem é um encontro único com o mundo — e talvez, com você mesmo.
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